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FUNDAMENTOS DA TECNOLOGIA EDUCACIONAL E EDUCAÇAO A DISTANCIA

Introdução 

Nesta disciplina ministrada pela professora Susane Garrido, conhecemos um pouco mais sobre alguns alicerces necessários na educação a distancia e seus principais fundamentos, portanto analisarmos o conceito de educação a distancia, conhecemos um pouco mais sobre as principais leis que norteiam o processo de formação e avaliação de um curso á distancia, analisamos ás funções cognitivas desenvolvidas em um processo de ensino a distancia, e por fim verificam, os o uso de metodologias ativas em sala de aula.

 

Conceito  e evolução do EaD

Pode se dizer que a educação a distancia foi à ramificação da educação que mais evoluiu em termos técnicos, e metodológicos nos últimos anos. Se verificarmos sua concepção em pelo menos vinte anos atrás, veremos que sua formação estava baseado em conceitos totalmente mecânicos apostilados focados na assimilação do conteúdo,  neste caso, não era possível um feedback momentâneo  entre professor e aluno, de forma, que suas atividades eram realizadas através de livros auto explicativos, ou vídeos como telecurso 2000 bem populares no Brasil.

A concepção do Ensino a distancia foi alterado, devido à evolução das tecnologias, de forma que, séria possível novas possibilidades educacionais , assim como de interações, neste momento a educação a distancia criou sua própria estrutura como uma educação completa, mas tão competente que nos apresentava á possibilidade de não somente de uma interação professor aluno, como também uma relação entre alunos.

Esta evolução do EaD trouxe novas possibilidades na educação, como a formação de um conhecimento que extrapola as barreiras geográficas, sendo assim, o EaD e um ensino globalizado onde cada aluno pode estar em uma localidade do planeta é estudando juntos em tempo real, possibilitando assim um encurtamento das distancias educacionais.

Outro fato que pode ser tratado em uma educação á distancia está na possibilidade do ensino não linear. Em uma sala de aula presencial o professor está como um transmissor do conteúdo, assim como um mediador do conteúdo em caso de atividades de debate em grupo, porem, mesmo apresentando conteúdos diversificados, á sala de aula ainda estará preso numa educação Linear voltada a uma progressão de atividades ordenadas. No ensino á distancia á educação não linear é uma possibilidade, de forma, que cada aluno poderá trabalhar com os conteúdos apresentados de modo que acharem mais necessários, assim como a quebra no tempo de aula, um aluno mais avançado poderá realizar suas atividades num período menor que o colega, ou ate mesmo estender esta atividade com uma bibliografia adicional.

Desta forma vemos que o ensino a distancia quebram duas barreiras a do ensino linear e do espaço geográfica de forma que se torna uma realidade nos cursos de universidades pelo mundo todo.

 

Legislação e EaD  

Ao percebermos á vasta evolução do ensino superior no Brasil, percebemos que esta estava fortemente associada ao modelo mercantil de suas instituições, de forma que com a criação do SINAES, órgão mediador da educação superior brasileira (principalmente focada ao ensino a distancia) no ano de 2004, foi possível ver uma crescente demanda na oferta de cursos a distancia em nosso país que teve seus maiores picos no ano de 2007. Deste modo, vemos que ao se aplicar cursos a distancias deve se ter em mente as principais leis mediadoras para o controle de qualidade de cursos não presenciais.

Segundo o  decreto 6.303 de 2005, (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/decreto/D6303.htm )  que prevê a qualidade no ensino a distancia também foca os seguintes pontos:

“Art. 10 § 2o  As atividades presenciais obrigatórias, compreendendo avaliação, estágios, defesa de trabalhos ou prática em laboratório, conforme o art. 1o, § 1o, serão realizados na sede da instituição ou nos pólos de apoio presencial, devidamente credenciados.”

Que visualiza a necessidade de uma avaliação final de cada semestre/curso de caráter presencial, seja na universidade ou polos, buscando assim uma preocupação na inter-relação entre aluno e instituição assim como um maior controle contra possíveis alterações em avalições bem como possíveis fraudes.

Bem como as leis pertinentes ao Decreto 5622  de 2005 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5622.htm)

Que nos apresenta que os polos acadêmicos se classificam como um prolongamento da própria instituição, de modo que devem ser submetido á avaliações externas da mesma forma que a sede da instituição, de forma que esta alteração no caráter legislativo auxilia a promover a qualidade educacional que vai desde a sede ate os polos de apoio, que desta forma, os polos deverão ser vistos como parte da instituição, ou seja, um espaço acadêmico e não simplesmente uma prestação de serviço.

Referente aos indicadores de qualidade de um curso superior, seja estes á distancia ou presencial,  vemos a necessidade da avaliação institucional, como um modelo de avaliação critica de uma instituição educacional.

Ao vermos no decreto Decreto 5.622,  artigo 3º percebemos que esta avaliação pode ser realizada de formas diversificadas, dentre elas a auto avaliação de cada instituição em que cada universidade deverá apresentar uma própria comissão avaliativa, e a avaliação institucional gerada pelo própria Secretaria de Educação Superior do MEC.

Outro dado importante referente às avaliações externas, esta na aplicação da analise dos alunos  e dos cursos da instituição, onde tal avaliação pode ser realizada através do o Enade (Exame nacional de cursos) que por sua vez estas avaliações  apresentam pelo menos dez dimensões a serem comtempladas

Analisando algumas características das leis acerca da educação a distancia analisamos os principais desafios do SINAES na avaliação da demanda educacional á distancia de modo que o foco na qualidade de ensino deve ser visto desde as estruturações ate as aplicações de curso bem como o aluno, de forma, que as diretrizes nacionais preveem um ensino de qualidade para todo seja em modelo presencial ou a distancia, nenhuma educação poderá apresentar um rendimento inferior a este de forma que os órgãos mediadores deverão analisar os dois tipos de instituição com a mesma rigorosidade e meios cabíveis

Funções cognitivas no  EAD 

Muitas vezes quando se referimos a um curso de ensino a distancia, caímos na fatalidade de esperar este como um simples ato de estimulo resposta, onde o conteúdo inserido na tela e simplesmente focando  na memorização de arquivos mecânicos humanas,  como a educação behaviorista prevê, porem percebemos que a funções cognitivas do ser humano podem sim e devem ser  desenvolvidas em um curso de EaD, não importa a área de atuação nem a idade.

Quando consideramos as funções cognitivas do ser humano, notamos que está presente na função de perceber o ambiente que vivemos, ver á totalidade do local que vive, ver, sentir, ouvir, cheirar, sentir a sinestesia do ambiente,  deste modo, relações sócias bem como relação com o ambiente e uma necessidade porem de que forma podemos aplicar isto em um ensino EaD?

Para Susane Garrido em seu artigo 'Neurociências aplicadas à EAD (2012) nos apresenta algumas considerações que podemos utilizar  jogos ou ambientes imersivos 3D em nossas atividades como cita :

“Jogos ou exercícios do tipo, Tetrollapses (jogos espaciais), os quais lidam com a velocidade de absorção de uma informação curta, para posterior solução, sem ter que repeti-la, exigem estruturas ativas das memórias, principalmente das de curtoprazo, e auxiliam no desenvolvimento do equilíbrio, motricidade fina e percepção espacial, com bastante velocidade.”

Deste modo com o uso da Gamificação  podemos adicionar um novo significado em aulas a distancia sobretudo uma maior imersão em  nossas atividades que pode ser utilizadas tanto para adultos, como uso de aplicativos sociais como Second Life, The sins, jogos onlines de browser, e principalmente para estimular a mente de jovens e crianças com o uso de jogos pseudo educativos, onde o mais utilizado esta no Minecraft que possui um forte apelo para  atividade cognitiva da criança graças a imersão que o usuário tem em modelar  seu próprio ambiente digital.

Deste modo um ensino a Distancia pode e deve estimular o cognitivo de seus alunos, focando aulas diferenciadas que auxiliam no ensino aprendizagem .

Atividades

Nesta disciplina a principal atividade consistia na elaboração de resenhas e um plano de ação de uma metodologia ativa, que podemos verificar abaixo:

 

Resenha   OPEN UNIVERSITY

 

 

Resenha: As grandes diferenças cognitivas de aprendizagem presencial e a aprendizagem á distância ou mediada por tecnologias

 

 

Plano de Metodologia ativa Sala de aula invertida

 

Considerações pessoas sobre a disciplina

Esta disciplina meu auxiliou acerca das principais características acerca de um curso nível á distancia, onde foi possível repensar de que forma os cursos EaD estão  inseridos nos tempos atuais, bem como qual  são as suas funções normativas, como a Legislação que á sustenta e avalia. Também verificamos a  como a forma como e adquirido o aprendizado cognitivo e que técnicas podemos desenvolver neste ensino.

Como professor de ensino presencial, tive  o prazer  de  repensar nesta disciplina como aplicaria  alguns conceitos que uso em minhas aulas num curso  á distancia, como estimularia o cognitivo de meus alunos, e que métodos utilizaria para inserir meu conteúdo, deste modo a disciplina se aplicou de forma positiva reconstruindo meu conhecimento acerca do ensino e aprendizagem.

 

Bibliografia da disciplina:

IZQUIERDO, Iván. Memória. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

 

GARRIDO, Susane Martins Lopes.  Planejamento. Curitiba : IESDE Brasil S.A. 2008. 188 p. (Arquivo em PDF).

 

GARRIDO, Susane Martins Lopes; GRIBOSKI, Cláudia; FUNGHETTO, Suzana et al. “A EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL, A INDUÇÃO DA QUALIDADE A PARTIR DO SINAES E AS NOVAS PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA”. Artigo no prelo a ser publicado no Volume 11 – N 25 do Periódico Cadernos de Pesquisa Pensamento Educacional ISSN 2175-2613.

 

Garrido Susane,   Neurociências aplicadas à EAD' . Publicado em LITTO, F. M. (Org.); FORMIGA, M. (Org.) .Educação a Distância - O Estado da Arte - volume 2. – Ed 1. São Paulo: Pearson, v. 1500. ISBN: 9788576058830 - 2012/SP - Capítulo 8. Disponível emhttp://blog.eadaqui.com.br/eadnoface/susane_garrido_jovaed_leitura_01

 

GARRIDO, Susane Martins Lopes. Revista FGV on line: v. 4, n. 2 (2015). Disponível em http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/revfgvonline/article/view/49283/48214

 

KANDEL, Eric; SCHWARTZ, James; JESSEL, Thomas. fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara; Koogan, 2000.

 

LITTO, Fredric Michael; FORMIGA, Manuel Marcos Maciel (Org.). Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. Vol. 2.

 

 LITTO, F. M. (Org.); FORMIGA, M. (Org.) .Educação a Distância - O Estado da Arte - volume 2. – Ed 1. São Paulo: Pearson, v. 1500. ISBN: 9788576058830 - 2012.

 

MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 1991.

 

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